O atacante que gelou a Luz e joga agora nos escalões secundários do futebol paulista


Desde Agosto de 2010 que, à excepção de FC Porto e Sporting, nenhuma equipa conseguia bater o Benfica para o campeonato no Estádio da Luz. O Tondela colocou um ponto final nessa sequência. E igualou um feito que tinha sido alcançado pela Académica há quase oito anos. 

Logo na primeira jornada da Liga 10/11, a Briosa de Jorge Costa bateu o Benfica de Jorge Jesus por 2x1. Apesar de ter jogado com apenas dez jogadores nos últimos 40 minutos do encontro, a Académica carimbou os três pontos nos descontos com um golaço de Laionel


Seria o prenúncio de uma época falhada para os encarnados, que terminariam a liga em segundo lugar atrás do super-Porto de Villas Boas. Já os estudantes, apesar dos bons sinais dados no arranque do campeonato, tiveram de lutar quase até ao fim da liga pela permanência. Terminaram o campeonato em 14.º lugar, com uma margem de segurança de cinco pontos para a linha de água.

Laionel e a Briosa



Laionel pode ter marcado um dos golos daquela liga. Mas a carreira do avançado brasileiro, formado no Vila Nova e que tinha passado pelo Boavista e pelo Vitória de Setúbal, não iria descolar. Passou apenas uma temporada na Briosa. Não foi além dos cinco golos no campeonato.

Seguir-se-ia o Gil Vicente, com um pecúlio ainda mais modesto. E o Astra da Roménia. A aventura europeia chegaria ao fim e Laionel regressou ao Brasil, onde representou mais de dez clubes. Actualmente, aos 32 anos, o avançado representa as cores da Portuguesa Santista do terceiro escalão do futebol do estado de São Paulo. O emblema foi fundado por canteiros portugueses e, curiosamente, tem também a alcunha de Briosa.  

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Foto: Laionel na Portuguesa Santista, Agência Briosa

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