Falcão, o tigre que devora finais

Falcão leva à letra o chavão de que as finais são para ser ganhas. O colombiano tem um registo imbatível neste tipo de jogos. Em sete finais, El Tigre conquistou outros tantos títulos, tendo sido decisivo nesses encontros com um total de oito golos.

O último caneco conquistado foi a Taça do Rei. E apesar de não ter feito o gosto ao pé foi fundamental, ao fazer uma grande jogada e assistência para o golo que marcou a reviravolta do Atlético de Madrid frente ao Real (ver vídeo). 

O especialista em finais também já espalhou o terror em finais europeias. Nos jogos decisivos da Liga Europa de 2011 (pelo Porto) e de 2012 (pelo Atlético) fez três golos (um contra o Braga e dois contra o Atlético de Bilbao). Mas o adversário mais maltratado pelo Tigre em finais foi o Chelsea, que viu o colombiano conseguir um hat trick na Supertaça Europeia desta época.

E foi no Porto que Falcão começou a tirar a especialidade em finais. Em 2010 deu uma Supertaça Cândido de Oliveira aos dragões, marcando um dos dois golos na vitória frente ao Benfica. Na mesma temporada foi fundamental para o Porto bater um surpreendente Chaves na final da Taça de Portugal, marcando um golo na vitória por 2-1. Em 2011, e já com a transferência agendada para o Atlético de Madrid, ainda amealhou mais uma Supertaça Cândido de Oliveira. Mas desta vez, os 24 minutos passados em campo não foram suficientes para fazer aquilo que Falcão melhor sabe fazer, golos.

A jogada de Falcão que dá origem à reviravolta (em pormenor a partir dos 40 segundos)

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