Os Zés e Pelés da Liga Europa

Finalizada a fase de grupos da Liga Europa, destacamos os jogadores e treinadores que já passaram ou que ainda actuam em relvados portugueses. O primeiro protagonista nem sequer conseguiu o apuramento na competição, mas merece uma menção honrosa. O maritimista Fidélis é o mais rematador da competição, tendo feito 11 remates em cinco jogos. Uma dessas tentativas foi direitinha para as redes da baliza do Newcastle no empate histórico dos insulares em St. James Park.

Mas houve outros conhecidos do futebol português a conseguir bom desempenho na Liga Europa. Um dos exemplos é o ex-portista Guarín. O colombiano marcou um golo e fez três assistências na competição, dando um contributo importante para o Inter se qualificar para a ronda seguinte. 

No Grupo B, o Atlético de Madrid não precisou dos serviços de Falcão para carimbar o apuramento. No entanto, os colchoneros contaram com a inspiração de Cristian Rodríguez, que apontou dois golos na competição. No entanto, os vencedores da competição sofreram um revés, ao perder com a Académica. Wilson Eduardo foi uma das estrelas dos estudantes na competição, apesar da equipa de Coimbra ter sido eliminada. O avançado emprestado pelo Sporting fez três golos na Liga Europa. No entanto, o maior destaque deste grupo foram os checos do Viktoria Plzen, que terminaram no primeiro posto. As boas exibições do antigo sportinguista Pavel Horváth, que marcou três golos, foram fundamentais.

Outra das surpresas da competição foram os ucranianos do Dnipro, que terminou em primeiro no Grupo F, à frente do Nápoles e do PSV. E há um antigo avançado do Braga a justificar a boa carreira da equipa da antiga república soviética. O brasileiro Matheus contribuiu com dois golos para a boa caminhada do Dnipro. No Grupo I, o Lyon apurou-se em primeiro, com Lisandro a fazer dois golos na competição.

Mas se houve alguns velhos conhecidos do futebol nacional a destacarem-se pela positiva, no banco de suplentes os treinadores portugueses não tiveram vida fácil. A excepção foi André Villas-Boas que conseguiu o segundo lugar do Grupo J, com menos dois pontos que a Lazio. Uma das vítimas deste grupo foi Jesualdo Ferreira. O antigo campeão nacional não resistiu aos maus resultados e foi despedido da equipa grega. Aliás, um dos lances de maior azelhice da competição pertenceu ao lateral-direito do Pana, Seitaridis, que fez um dos auto-golos mais ridículos dos últimos tempos.

Também Jorge Costa, que assumiu o comando dos cipriotas do AEL Limassol já no decorrer da temporada, não conseguiu evitar que a sua equipa terminasse em último no Grupo C, onde Raul Meireles ajudou o Fenerbahce a conseguir o primeiro lugar. Já Paulo Sousa, viu o empate entre o Genk e o Basileia retirar-lhe a oportunidade de fazer história nos húngaros do Videoton. É que mesmo que tivesse vencido em Alvalade, já não tinha hipóteses de se qualificar.

O auto-golo de Seitaridis



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